sexta-feira, 19 de junho de 2009

Idanha-a-Nova










Entrámos em Idanha-a-Nova com o pé-direito, visitando o moderno e imponente Centro Cultural Raiano, que fica, para quem entra, à direita, no princípio da avenida principal da cidade. São 2800 metros quadrados distribuídos por três esplêndidas salas de exposições (duas de exposições permanentes "Olaria de Idanha" e "A agricultura nos campos de Idanha" e uma para exposições temporárias), um moderno auditório com 260 lugares utilizado para diversos espectáculos (de música, dança, teatro, etc.) e também como sala de cinema (onde são exibidos filmes muito actuais), arquivo municipal, sala multimédia (com computadores ligados à internet) e gabinetes de trabalho. Os serviços de apoio, para além da Secretaria e Administração, integram ainda um laboratório de fotografia e um apartamento destinado a investigadores. Não deixem de o visitar quando por ali passarem.
Depois atravessámos a cidade para a zona histórica, onde visitámos vários locais de interesse turístico. Por fim, fomos ao Castelo, de onde se avista uma ampla paisagem que uma lápida ali colocada bem descreve:

Subi acima ao Castelo
Lá ao longe vi a Espanha
Dei um abraço a Monsanto
E o coração a Idanha
.

Vejam Idanha-a-Nova aqui.
Como já estávamos com fome – eram 13 horas – e a Edite tinha trazido de casa um atunzinho que havia sobrado do nosso jantar na noite anterior, logo à passagem da Senhora da Graça, aqui, à direita, encontramos um «open space» de mesas corridas, à sombra das árvores, onde saboreámos o atum da Madeira, acompanhado de um tintol que tínhamos comprado em Mação e que já tínhamos provado ao pequeno-almoço, quando comemos umas estaladiças sandes de queijo com alface e coentros. Maravilhoso.
Depois, como vimos uma placa e estávamos perto, subimos, para beber café e ver o santuário, à Senhora do Almortão, que o José Afonso imortalizou na célebre cantiga Senhora do Almortão/ó minha linda raiana/virai costas a Castela/não queirais ser castelhana/Senhora do Almortão/a vossa capela cheira/cheira a cravos, cheira a rosas/cheira a flor de laranjeira/senhora do Almortão/eu pró ano não prometo/que me morreu o amor/ando vestida de preto, que também podem ouvir aqui, cantada pelo Zeca, numa outra versão.
De seguida fomos a Alcafozes, aqui, onde na Sociedade Recreativa local tomámos um bagaco, e, se não tivéssemos almoçado, tínhamos ensopado de borrego à discrição, a convite da direcção da colectividade, que fez dois anos de existência neste dia 10 de Junho. Portanto, para o ano, se por lá passarem, no Dia de Camões, não se façam rogados, porque aquela gente é sincera.

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