sexta-feira, 19 de junho de 2009

Idanha-a-Velha














Quem, como nós, visite pela primeira vez Idanha-a-Velha, não pode deixar de ter a sensação agradável de estar numa cidade-museu, onde se apresentam os mais antigos vestígios das civilizações antigas da Pré-História, dos Celtas, dos Romanos, dos Suevos, dos Visigodos, dos Árabes, da Idade Média Portuguesa e do período Manuelino que estudámos nos compêndios escolares de História, mas igualmente verificar que a milenar cidade de Egitânea, que chegou a ter milhares de habitantes, continua a ter vida, num casamento harmonioso entre o passado e o presente, apesar da diversidade de situações que se sucederam até ser absorvida por Idanha-a-Nova no século XIX, e perder definitivamente a importância política que tinha ao deixar de ser município. Não sendo a única em Portugal com estas características, parece-me ser Idanha-a-Velha aquela povoação em que essa união é mais evidente, não obstante o sol e o calor que se faziam sentir àquela hora reterem as pessoas na sombra das suas casas graníticas.
Chegámos a Idanha-a-Velha, pelas 15 horas, sob um sol abrasador, e logo subimos à Ponte Romana, de onde se tem uma panorâmica bastante agradável sobre o conjunto histórico. Depois, atravessando a vila, fomos visitar a Sé, construída no século VI pelos cristãos visigodos e reconstruída no reinado de D. Manuel I, no século XVI, a Casa dos Bispos, o Lagar de Azeite, onde nos foi proporcionada uma pormenorizada explicação da funcionalidade do lagar e do modo como era feito o azeite, o Forno Comunitário, onde apesar das dificuldades, continua de portas abertas e com venda directa de produtos, a Torre de Menagem e muito mais que podem conhecer aqui com mais informação abalizada.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Seguidores