segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Encontro de velhos amigos na Ramboia


Na terça-feira, 7, a meio da manhã, telefonou-me o Dírio, dizendo que iria buscar-nos para um passeio e almoçarmos uma caldeira de ventrecha de atum, que a Urânia estava a preparar. Uma hora depois, íamos no seu automóvel a caminho do Caniço, quando dei-lhe a conhecer que o Capelo também estava na Madeira com a Maria Eugénia. Logo passou-me o telemóvel para procurar o número do nosso amigo. «Telefona-lhe e diz-lhe que vamos almoçar todos», disse-me. O Capelo estava numa repartição pública a tratar de um assunto familiar. Aprazamos para nos encontrarmos às 13 horas, junto das Minas Gerais. A seguir, com atenção na condução, mandou-me telefonar à Urânia para avisar que levava mais duas pessoas, que acrescentasse água ao tacho. Já no Caniço de Baixo, o Dírio passeou-nos pela zona dos hotéis e das vivendas num dos seus entretenimentos: ver casas, sem sair do carro, criticando-as, positiva ou negativamente. O Dírio, amigo de longos anos, sempre gostou de ter os amigos por perto. Por isso, insiste connosco, e encontra algum eco na Rosinha, para que vendamos a casa em Almada e voltemos a viver na Madeira. Levou-nos, inclusivamente, a ver da estrada várias casas, segundo ele, boas e com preços em conta, dentro do Funchal e na Ramboia, perto da sua casa. Acontece que, se o tempo está bom para comprar, está mau para vender, e gosto de viver em Almada. Finalmente, voltámos ao Funchal para apanhar a Maria Eugénia, na Avenida do Infante. O Capelo iria encontrar-se connosco na Ramboia.
A Urânia, sempre bem-disposta e agradável, recebeu-nos cordialmente, como sempre. Já tinha a caldeira pronta, a descansar, e a mesa posta com elegância. Almoçámos a gostosa caldeira de ventrecha de atum com batata-doce assada, entre copos de bom vinho e conversa agradável. Depois, satisfeito um compromisso político do Dírio, fomos a Câmara de Lobos para o café, acabando por tomar uma poncha e passear no cais da vila.
Sob proposta do Dírio, voltámos novamente a se encontrar, na sua casa, na quinta-feira, desta vez para, à noite, revermos o comum amigo José Manuel Melim Mendes, que chegou nesse dia à Madeira, vindo de Lisboa.
À volta da mesa, saboreando agora um delicioso arroz de polvo, feito pela Urânia, acompanhado de vinho bom, passámos uma noite muito aprazível em amena conversa com este amigo, possuidor de vasta cultura e cativante poder de comunicação, que agradavelmente prendeu a atenção de todos.
Foi um bom momento de convívio fraterno entre amigos que não se viam há muito. Espero que encontros destes se repitam mais vezes, na Madeira ou no Continente.
A propósito. Ao princípio da tarde do dia em que alinhavo esta postagem, domingo, 2 de Agosto, chegaram a Lisboa a Urânia e o Dírio, para férias e tratar de compromissos. Acabavam de sair do avião quando lhes telefonei. Iam para Azeitão. Vamos se encontrar um dia destes. Boas férias!
Vejam fotos aqui, façam «download», colocando os caracteres e é só abrir.

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