domingo, 30 de agosto de 2009

Reencontro familiar de Madalenas



Para assinalar o reencontro dos quatro irmãos Madalena em Portugal Continental, foi organizado, ontem, com a preciosa colaboração das manas e nossas amigas Ana Maria e Gorete, o passeio familiar a Fátima e arredores que as fotos aqui documentam.
Com muito sol e a temperatura a subir rapidamente, saímos de Almada, cerca das 9 horas, em três automóveis, e chegámos a Fátima perto do meio-dia. Para retemperar as forças e animar o espírito, começámos por comer sandes e beber uns copos de vinho tinto logo que arranjámos lugar à sombra para os carros. Depois, em grupo, debaixo de sol abrasador, foram feitas visitas ao santuário de Fátima antigo, à capela das Aparições e ao santuário moderno, para cumprimento e pagamento de promessas a Nossa Senhora. Seguidamente, o grupo comprou recordações para oferecer aos familiares e amigos, como é costume nestas visitas a Fátima.
Passava das 14 horas, quando saímos do recinto para comprarmos frangos assados, que fomos saborear, em alegre e bem «regado» convívio, num dos vários recintos de merendas num aromático eucaliptal existente fora da cidade.
Tomado o café, num restaurante próximo, retomámos a marcha para a vila de Aljubarrota, no concelho de Alcobaça, onde visitámos o lindíssimo Mosteiro da Batalha, erguido pelo rei D. João I para perpetuar a vitória, dele e do condestável Nuno Álvares Pereira, na célebre batalha contra os invasores espanhóis no dia 14 de Agosto de 1385.
Dali, depois de atravessarmos uma parte do Pinhal de Leiria, mandado plantar pelo rei D. Dinis para defesa das terras de cultivo do interior do avanço das areias do litoral, dirigimo-nos para a antiga vila piscatória da Nazaré, onde subimos ao Sítio, para admirar o Santuário de Nossa Senhora da Nazaré, o coreto do largo fronteiro e, dos vários miradouros do local, avistarmos o típico casario da cidade, a longa praia da Nazaré, e o mar sem fim que se estende até ao alcance da nossa vista no extenso Atlântico.
Já a caminho de Lisboa, entrámos nas muralhas da medieval vila de Óbidos, onde os forasteiros, recebidos por comerciantes de frutos secos, doces e produtos da região, ao som de música da época, são «obrigados» a recuar aos tempos antigos, perante o ambiente que se vive no interior da vila, os seus monumentos e a tipicidade das ruas e das casas floridas. Saboreada a famosa ginjinha local, servida agora em copos de chocolate que se comem ou em copos de barro que se trazem, retomámos o caminho para Lisboa, aonde chegámos já noite cerrada.
A convite da Gorete, fomos ainda a sua casa tomar um copo e apreciar a vista que do alto do décimo primeiro andar se tem sobre Lisboa e arredores.
Finalmente, já em Almada, assámos um saboroso «piano» de porco, esfregado de vespera com sal, muito alho, louro e pimenta, que foi do agrado de todos.
À Ana Maria e à Gorete, os nossos agradecimentos pelo passeio.

1 comentário:

  1. É, sem dúvida, motivo de alegria poder ver reunidos todos os irmãos, depois de longos anos de dispersão pelo mundo. Vivi idêntica satisfação quando, há cerca de 15 anos, eu mais os meus dez irmãos e irmãs, vindos também da Africa do Sul, Grã-Bretanha e E.U.A. nos reunimos na Madeira após longos anos de dispersão. Desse encontro ficou uma foto que é a única em que estamos todos. Após esse encontro, hoje apenas sobrevivem seis. Somos da era das famílias numerosas.
    Um abraço e felicidades para os quatro.
    João Manuel.

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